quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vai!


Não me canse, ou demonstre que os instantes passam devagar.
Não fale se não precisar.
No eterno minuto que falta eu reprimo qualquer felicidade que possa brotar na minha cara. E você ainda dispara em olhares e mancadas. Pelo menos para mim.
Não me canse, olhe para lá ou então finja que não estou.
Vou e volto com as idéias sentindo que tudo pode ser, ou que ainda dá pra fazer um remédio para durmir sem você,
na cabeça...
Não vou falar nada que queIra, já sei de tudo e não vou te explicar, não cabe a você me analisar.Vá embora e não rasgue as cartas.
Me sinto mal por querer te encontrar apenas no mundo ireal, onde podería denovo te amar.
Eu me explico o universo e remeto a cada resposta um significado novo a cada segundo que passa...passa...
Vire pra lá ou finja que não estou.Não insista em escrever, não tenho mais porque ficar, o tempo acabou.
Sou seu mistério, seu remédio, seu infinito não dito.Mas agora vá e não estique a sua mão para a minha.
Não me canse.
ande
olhe para lá, ou finja que não me viu.