quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Eu gosto muito dela.

Quando surgiu não tinha tanto brilho, apenas um sorriso. Passou batido...
Quando veio de novo, foi com poesia, foi com voz, foi com dança, mas como criança, logo fui dormir.
Foi aí que veio com tudo, quando apareceu, para mim do nada, em minha própria casa, sem ninguém esperar.
O sorriso veio com brilho, o olhar veio perdido e eu fui então te abraçar.
Para mim fez muito sentido te encontrar, para mim fui muito bonito te achar em minha casa, em meu contexto.
Acabei de saber de você... Acabei de procurar saber de você... Na verdade não faço muita coisa além de procurar saber quem é você.
Pena que fotos não dançam e então te vejo parada, assim não tem graça, preciso te ver.
Quando você surgiu em minha casa não te olhei desconfiada, como costumo fazer.
Te recebi com o coração, mais do que com as palavras,e por isso mesmo fiquei paralisada, fiquei meio sem chão.
Para minha cabeça não é fácil achar explicação para esta loucura, mas sinto que com você estou segura e sinto que posso te dar proteção. Coisas normais não são meu forte, ando meio sem norte, ando sem direção. Mas sou boa nisso de achar sentido nas coisas, sou dessas de apesar de louca,costuma ouvir o coração. Então procurei seu nome, procurei seu telefone, mas parei por aí. A vida faz a gente frear os passos, pensar de fato antes de seguir. Não faz muito o estilo moderno se apaixonar assim, sentir coisa forte no peito, e ainda que sem jeito, falar mesmo assim. Venho então do mesmo jeito que ela chegou em mim, do nada. Escrevendo então este versinho, regado de tanto carinho, banhado de tanta emoção. Não preciso fingir que sou forte, e não preciso podar o que sinto... A gente já se reprime todo dia, basta desta agonia, de viver sem liberdade, não vou deixar de ficar à vontade. Pelo menos comigo mesma, pelo menos com esta beleza, que ando sentindo por ela.