quarta-feira, 30 de março de 2016

menina vento


Menina que roda no vento, que no vento se perde e se encontra, vem rodando e mostrando a força, que carrega sem se dar conta.
Carrega força e leveza em Ca-da pe-da-ço.
Pedaço de corpo. Pedaço de sonho. Pedaço de alma.
Menina que de tantos pedaços, se faz inteira, se faz presente, se faz indiscutivelmente necessária.
ELA FAZ SENTIDO!
E o amor que carrego no peito, é inteiro como ela. Tem o nome dela tatuado na cara, em alto relevo. Ele fala alto e pronuncia o nome dela a todo instante:
- Menina do vento...
- Menina pro vento...
- Menina de vento...
Ventania que bagunça e arruma, soprando paz e aconchego, me tira a palavra medo, me mostra a palavra amor.
Ventania que alimenta o fogo, que alimenta o corpo, que alimenta meu coração... Que fraco de tanto bater, agora recebe com você a possibilidade de... Pulsar! Emanar tudo que ele é capaz de sentir, ampliar a capacidade de sorrir e de oferecer a melhor parte de mim.
Menina do vento. Menina em mim! Ai menina, eu agüento, tudo que há de vir. Se este vir for ao teu lado, se este lado tiver sua mão para juntar na minha e seguir.
Por isso rode, por isso sinta, por isso pense e viva... Os ventos de seus caminhos, os caminhos de sua vida. Sua vida faz todo sentido. Sua história é tão inteira quanto você, tão inteira quanto meu amor por você, Tão inteira quanto o vento que há em você.
Menina... Nesses ventos todos você me rodou também. Me rodou, rodou, e girou tão forte, que me atirou exatamente: De frente pra você. Agora estou aqui. Decididamente, bem aqui! Sentindo o vento, que apesar de agora passar mais lento, é constante e cada vez mais forte, ele me dá um norte e me leva... Com você.
Eu te encaro. E tudo que tenho é seu, tudo que sou é nós, tudo que ofereço é meu melhor, sem fim. Te pedindo com o coração que sopre sempre aqui, que fique sempre assim, aninhada em mim. Eu te amo... Te amo!

domingo, 20 de março de 2016

transa

Aquele corpo... Teso, suado, misturado no meu, aquela buceta, grande,
molhada, esfregada na minha, aqueles olhos, vidrados, abertos,
entrando nos meus. Nossa respiração ofegante ultrapassava o barulho do
som ligado, que saiu da frequencia há um tempo atrás. Eu não conseguia
tirar minhas mãos dos quadris dela, que rebolavam na frequencia
perdida do rádio, na frequencia que ela sabia de cor, na frequencia
dela, uma frequencia louca, desestabilizante, uma frequencia que me
tira do sério. Apertava forte as ancas carnudas e sentia sua bunda em
movimento. O tesão era tão grande que cada mordida que dava nela -
ombro, pesçoço, peito, boca - me rendia gemidos altos, gemidos altos e
finos, agudos! A carne tremia, minha carne e a carne dela, nos
roçávamos forte e ela horas deitava em mim horas sentava, seu rosto
coberto pelos cabelos soltos e crespos, se mostrava de relance e
suava! Suava muito, molhava a gente, molhava aquela quentura que saía
de dentro de nós. Sua boca abria e novamente ouvia aqueles gemidos
agudos e safados. Meti meus dedos nela, entrou fácil, foram sulgados,
era mais quente que nossos corpos e ela sentava forte enquanto me
segurava pelo cabelo. Fica de quatro! Ela obedecia, me dava ousadia,
me fazia sentir poderosa, oferecia o corpo e brincava com o meu ao
mesmo tempo, me virava ao avesso com sua boca aflita. Ficou de quatro
e rebolou, era incansável, a malícia e o desejo que ela carregava
incitava minhas loucuras e minhas taras. Comi gostoso, entrei com a
lingua, com os dedos, com o rosto todo, ela segurou no travesseiro me
deixou saciar. Sua buceta, agora aberta, me serviu... Me ofereceu
generosamente, tome! Comi... Depois sentei nela, meu calor no calor
dela, parei, apertei forte e olhei em seus olhos, que sorriam junto
com a boca, junto com os peitos. Apertei mais, apertei mais. Segurei
as pernas abertas e apertei mais nossas bucetas, balançando devagar no
molhado de nós duas. Gozamos olhando no olho, as duas, juntas, olhando
mais forte que nossos apertos. Ela fechou os olhos e esticou os braços
pra mim, fazendo chamado com as mãos...Vem! Fui. Fiquei entre os
peitos dela, ouvindo as batidas do coração. E ela... Ela ficou em meu
pensamento, em meus devaneios, ela tomou conta de minha cabeça e do
resto do corpo