quarta-feira, 19 de março de 2014

falando do amor

Ainda assim, eu preferiria falar do amor...
Acho que andei odiando demais nestes últimos dias. E ando tão cansada de odiar, que hoje, pode falar do que quiser. Que eu, eu vou falar é do amor!
Desse negoço entalado no peito de cada um. Desse negoço misturado, confundido experimentado. Por vezes dosado, medido, padronizado.
Ok, falaria melhor do meu ódio. Ele é óbvio e grita. Ele tem um "porquê". Mas... Por que se ama?
Esse negoço não se explica. Mas grita também. Esse negoço aí todo mundo tem. Que nem o ódio, sabe?
Mas falar do amor dói menos, confunde mais, embola tudo e a gente fica perguntando... Como é que faz?
Como se faz o amor?
Ainda assim... Eu preferiria falar dele.
Coitado né? Tão subjugado, comentado por desenganados.Coitado do amor. Reduzem tanto seu significado, fazem até dia dos namorados para tapar os buracos que ele deixa transparecer. Buracos estes que clama por menos tampas. Mais luz, menos amarras. E pelo sue sentido mais lindo... O de viver!
Se não amar, não se vive. E viver é uma coisa que poucos conseguem né?
Mesmo assim, eu vou tentar falar do amor...
Porque falar do amor é mais gostoso do que aquele açaí cheinho de banana. E é mais infinito do que aquele mar, que a gente foi dia 21, lembra?
Falar do amor é simplesmente, complexamente bom! E cada um pode inventar suas verdades.
Só peço para não inventar mais gaiolas. Pra guardar ele ali bonitinho, guardadinho... quietinho.
Esse negoço aí que ás vezes engasga,ás vezes empaca, ás vezes incomoda, é coisa só para loucos!
E eu vejo uma legião de loucos por aí que perderam totalmente o controle.
Aliás, que perderam não. Qe mandaram o controle tomar no cú mesmo.
Que esta legião então cresça, ame, desconstrua, enlouqueça e que saia por aí dando.
Dando amor
Dando tudo que vier pela cabeça,
pelos pés,
pelas pernas,
pelo umbigo...