terça-feira, 6 de janeiro de 2015

pareja brega




Não tem drama, a relação aqui não é casual. (Eu ouvi casal?)
Não é igual, é menos normal.
Então implica, descomplica, entende, ajuda, dá o tom, vem no compasso, olha a rima!
Que cisma!
Não é que combina?
A roupa, e a cara lavada...
Então faz de sonsa, me dá bronca...
Poxa, já pedi a conta!
E pela terceira vez!
Costuma querer caneta e atitude,
E eu costumo acompanhar as batidas do tambor.
Não tem mistério, o lance aqui é direto.
Como dizem, papo reto!
No bar ou sofá,
Tem coisas que não dá pra explicar,
É festa
É choro
É motivo pra tá junto
É um tal de querer bem, é um misto de brega e rock.
Um meloso, com momentos de não-me-toque.
De frente eu encaro, imagino então um retrato,
Não dá tempo, corre, é outro momento,
Que pressa!
Não é que apega?
O natal, e o carnaval...
Então tudo começa a fazer parte desta história
Claro que ás vezes falta memória.
Coisas de quem come muito queijo...
Eu então confesso meu desejo,´
de querer estar pra sempre:
Num sorriso do coração que bate,
Na vida duma mulher valente.
Gente...
É que você me surpreende!
Calei por alguns minutos...
Cê ainda tá aqui, tá vendo?
É bonito até este momento,
Como pode haver beleza no silêncio...
Então vem um sorriso bobo,
Um papo furado, e uma conversa tão intensa quanto alguns de nossos dias.
E dorme.
Eu durmo
Eu acordo, e você dorme mais um pouco.
Eu sempre reclamo torto, mas não mais que você.
E é melhor deixar de tentar entender qualquer mal humor.
Afinal, chamam isso de amor.
Um negocio que é tão bom de ter, assim, guardadinho,
mas também dado, feito, espalhado, sentido e multiplicado.
Entre a gente, e o resto do mundo,
Que um dia, inda te levo junto
Pra dar uma volta nele.
Com um fundo musical feito por nós mesmas,
Batendo o ritmo em qualquer mesa,
Que ousar fazer parte deste caminho.