domingo, 10 de junho de 2012

Dizer adeus

Sozinha. Assim, sem nenhuma palavra que me incentive, desanime ou me conforte. Sozinha. Livre de opiniões e olhares-sedentos-de-respostas É assim, e somente assim, que consigo encontrar o mais verdadeiro e íntimo dos sentimentos de meu coração confuso... Procuro ser sincera comigo mesma e me impressiono com tanta indecisão, dúvidas, medos... que machucam e apertam meu peito numa dor que só vai embora quando afogada em qualquer cerveja barata, que por sempre vir seguida de mais tantas outras, acaba virando motivo para mais um poema em um guardanapo de boteco. Sinto um medo de decidir o que já está claro demais dentro de mim, pois na vida real não estou sozinha, como preferiria. E minha verdade, meu íntimo, se calam na relação com o outro, com os olhares e palavras ao meu redor. Com O olhar e A palavra ao meu lado DIARIAMENTE, insistindo em me dizer “te amo” ou “vamos tentar mais uma vez”. A felicidade parece brincar com a gente de esconde-esconde. Tem um rosto lindo, mas misteriosa demais. Os curtos momentos em que a vejo, serve de fantasia criada, aumentada, para que eu continue apaixonada por ela e louca de vontade de reencontrá-la, mesmo que por poucos minutos, assim, cara a cara! (...) E depois voltar a sonhar com ela... desta vez ela com cabelos curtos, ou mais serena, quem sabe? Já a vi várias vezes nesta minha vida, mas já tem tempo que a gente não se encontra mais. Ando imaginando que agora ela deve estar em um lugar totalmente inusitado, longe de tudo isso que to vivendo agora.