domingo, 20 de março de 2016

transa

Aquele corpo... Teso, suado, misturado no meu, aquela buceta, grande,
molhada, esfregada na minha, aqueles olhos, vidrados, abertos,
entrando nos meus. Nossa respiração ofegante ultrapassava o barulho do
som ligado, que saiu da frequencia há um tempo atrás. Eu não conseguia
tirar minhas mãos dos quadris dela, que rebolavam na frequencia
perdida do rádio, na frequencia que ela sabia de cor, na frequencia
dela, uma frequencia louca, desestabilizante, uma frequencia que me
tira do sério. Apertava forte as ancas carnudas e sentia sua bunda em
movimento. O tesão era tão grande que cada mordida que dava nela -
ombro, pesçoço, peito, boca - me rendia gemidos altos, gemidos altos e
finos, agudos! A carne tremia, minha carne e a carne dela, nos
roçávamos forte e ela horas deitava em mim horas sentava, seu rosto
coberto pelos cabelos soltos e crespos, se mostrava de relance e
suava! Suava muito, molhava a gente, molhava aquela quentura que saía
de dentro de nós. Sua boca abria e novamente ouvia aqueles gemidos
agudos e safados. Meti meus dedos nela, entrou fácil, foram sulgados,
era mais quente que nossos corpos e ela sentava forte enquanto me
segurava pelo cabelo. Fica de quatro! Ela obedecia, me dava ousadia,
me fazia sentir poderosa, oferecia o corpo e brincava com o meu ao
mesmo tempo, me virava ao avesso com sua boca aflita. Ficou de quatro
e rebolou, era incansável, a malícia e o desejo que ela carregava
incitava minhas loucuras e minhas taras. Comi gostoso, entrei com a
lingua, com os dedos, com o rosto todo, ela segurou no travesseiro me
deixou saciar. Sua buceta, agora aberta, me serviu... Me ofereceu
generosamente, tome! Comi... Depois sentei nela, meu calor no calor
dela, parei, apertei forte e olhei em seus olhos, que sorriam junto
com a boca, junto com os peitos. Apertei mais, apertei mais. Segurei
as pernas abertas e apertei mais nossas bucetas, balançando devagar no
molhado de nós duas. Gozamos olhando no olho, as duas, juntas, olhando
mais forte que nossos apertos. Ela fechou os olhos e esticou os braços
pra mim, fazendo chamado com as mãos...Vem! Fui. Fiquei entre os
peitos dela, ouvindo as batidas do coração. E ela... Ela ficou em meu
pensamento, em meus devaneios, ela tomou conta de minha cabeça e do
resto do corpo

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