quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A Menina e a Morena...

Ela fica meio que sem jeito,
num susto te encontra no meio da multidão,
e um batom vermelho, num sorriso grande, é retribuído...
A morena sorrindo então, te abraça.
Já tinha saudade!
Saudade é uma coisa que ela sempre tem.
De você, das coisinhas pequenas,
das coisinhas grandes... Belas.
Vocês não se viram antes de ir embora
e a noite tratou de separar os sorrisos largos.
Menina...
Moça de jeito único, e como dizem... forte, verde!
A morena te quer tanto bem.
Menina...
Ela tem uma vontade de te levar no mar,
ver seus cabelos na água,
sua cintura na areia.
Vontade também é uma coisa que ela sempre tem.
De você, dos lugares, dos momentos.
É uma sede de viver...
Ai moça!
Será que este tambor dentro da morena é escutado por você?
E esta sintonia? Coisa bonita de ver.
Acho que este sentimento todo e inexplicável,
cabe tanto lá quanto aí,
muitas histórias se foram e muitas ainda estão por vir.
Já ouvi falar muito de amizade,
esta coisa gigante e intensa.
Mas não tinha noção do quanto de amor isto tudo carregava.
A vida tem ensinado à morena,
coisas assim...
eu diria que, coisas simples e bonitas de aprender.
Aprender com vócê é uma das coisas que ela mais gosta de fazer.
Ai menina!
Não some mais...
Sambe e sorria com a morena,
mande poesia, carinho e mensagem,
assim, só quando sentir vontade...
E que ela sempre venha!
A morena gosta de você, do jeito que você deixar.
Mas sempre com sorriso, sempre com o olhar!
Que não se percam.
Menina...
Morena...
Passarinhos!

3 comentários:

  1. Achei isso aqui no baú:

    Tão intensa que assusta. E afasta. E ofusca. Mesmo de manhã quando prende o cabelo. Tão intensa que chega a doer os ossos. Choque térmico. E principalmente quando me olha do espelho e sorri. Queima. Porque qualquer olhar não é só um olhar. Corta. Porque qualquer sorriso não é só um sorriso. Sangra pela pia todos os meus sonhos. E os temores. As inevitáveis dores. Tudo na mesma intensidade. O problema é que não existe intuição no amor. No amor só existem degraus. Aqueles degraus que você vai subindo.

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  2. E isso:

    Parecia uma maluca dançando. Descoordenada. Solta. Alucinada. Era bonito de se ver. Com o corpo meio derretido, suado e vermelho. Tinha lhos de gato. Faiscantes. Negros. Esquivos. Me pediu uma cerveja. Assim mesmo - 'pega uma cerveja pra mim' - como se fossemos amigas. No minimo como se me conhecesse. E eu - ainda sem saber por que - fui pegar. Assim mesmo,submissa. Robótica. Hipnotizada. Levantei e fui. Quando voltei ela ainda dançava. Pegou a lata gelada, deu um gole e me beijou. Lábios macios. Gosto amargo. Cheiro de fruta. Seria pitanga? Dentro do nosso beijo surgiram outras bocas, línguas, mãos, peles. Outros corpos. Música. Fumaça. Dança.

    fim de domingo.

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    1. vish, que forte, bonito... intenso! (rs)
      vamos escrever um livrooooo

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