De repente anoitece,
a cidade vai dormir.
Calada, fico imaginando o que acontece,
Naquele “você sem mim”.
Não entendo como tanta saudade
Pode caber assim em meu peito.
Lembro então de sua vaidade,
borrada no batom vermelho.
Ah! Que vontade que eu tenho,
de saber qualquer coisa sua.
Às vezes fico até sem jeito,
pois esta vontade pode não ser a tua.
Não sabia que você era assim,
algo tão forte pra mim.
Não imaginava que essa saudade,
fosse tanta maldade,
E doesse tanto... Enfim!
Enfim te escrevo,
já não deu para aguentar.
Faltam ainda quatro dias,
para eu talvez... te encontrar.
E aí então eu prometo,
vou entrar em teu peito,
E matar a saudade do verso que tem nele,
Tatuado,
Marcado.
E aí então eu garanto, a saudade vai embora.
Pra quem sabe voltar logo em seguida,
Mas, pra quem sabe, ser menos doída,
Que esta noite, que este “agora”.
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