(...)
E me devorando dentro daquela madrugada, com seus lábios dentes e dedos, me roendo até os ossos mais pélvicos e inimagináveis, ia me dizendo tudo que queria ouvir (e nem sabia), ia me percorrendo o corpo com segurança e precisão em movimentos mais gritantes que meu batom vermelho espalhado nela.
E me destruindo o penteado e as roupas, me roubou de maneira avassaladora para seu mundo.
A encarava de frente enquanto a sentia dentro de mim, forte e constante, enquanto isso, jurava pra mim mesma nunca mais sair do meio daquelas pernas, e deixava a madrugada ir embora, dando boas vindas à quarta feira de cinzas em alto e bom som no embalo de nossos orgasmos e sorrisos.
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